sexta-feira, 30 de março de 2018

Viagens de Pietro - Nice - França


A origem desta cidade remonta aos gregos, quando em 350 a.C os gregos fundaram ali um assentamento com o nome de Niceia, em homenagem a deusa da Vitória, Nice.














Nice é a quinta cidade mais populosa da França, capital do departamento dos Alpes Marítimos. Localizada no litoral sul do país, na região da Costa Azul (Côte d'Azur), as margens do Mediterrâneo, distante cerca de 13 km do Principado de Mônaco. Tem o terceiro aeroporto mais movimentado da França.
A população é de cerca de 1 milhão de habitantes numa área de 721 km2.
Sua localização estratégica e seu porto contribuíram para seu poderio marítimo, porém foi disputada várias vezes, foi um domínio do Ducado de Saboia, fez parte da França, em 1815 foi devolvida ao Reino da Sardenha e reanexada à França em 1860.
Lá encontra-se o famoso sítio arqueológico Terra Amata, onde há indícios do uso do fogo por hominídeos.
As belezas naturais e o clima ameno sempre atraiu veranistas, turistas  e artistas como Marc Chagall e Matisse, que tem suas obras em museus como o Museu Marc Chagall, Museu Matisse e o Museu de Belas Artes.

 Crédito das fotos: Pietro Baretta - Antonio Baretta - 11 de março de 2018

Viagens de Pietro - Cimetière du Château - Nice

Cemitéiro do Castelo - Nice
Subindo a colina de Nice.
Na região da colina do castelo, Le Chateau, encontra-se o cemitério do castelo. Ponto turístico para quem gosta de apreciar esculturas e mausoléus antigos. Os nobres eram enterrados nas capelas laterais das igrejas e a população acabava em valas comuns sob as naves. Porém em 1783 foi proibido pelo rei da Sardenha, enterrar os mortos nas igrejas do reino.  A partir daí cemitérios começam a ser criados em colinas afastadas. Ali também encontra-se o cemitério judaico.
Este foi criado em 1783 no local da antiga cidade, que estava em ruínas devido a destruição  pelas tropas de Luís XIV em 1706.
A área tem 14.000 metros quadrados.

Em 1881, com a morte de 200 pessoas causada pelo incêndio da Ópera de Nice, foi criado na entrada do cemitério  um monumento em forma de pirâmide em homenagem às vítimas. Neste cemitério foram enterradas pessoas comuns, pessoas ilustres e estrangeiros. Lá está a mãe de Giuseppe Garibaldi, os restos de sua esposa ficaram ali até serem transferidos para Roma. Marguerite Matisse, filha de Henri Matisse também está enterrada ali.


As fotos são de Pietro Baretta, no dia 11 de março de 2018.








Do alto da colina a partir do cemitério pode-se observar toda a cidade, leste, oeste e norte de Nice, as colinas e o Mar Mediterrâneo. São cerca de 2.800 sepulturas com estilos variados, neoclássicos, imitando sarcófagos romanos e neogóticas. Ao lado da entrada do cemitério encontra-se a   Capela da Santíssima Trindade, de 1935.

https://fr.wikipedia.org/wiki/Cimeti%C3%A8re_du_Ch%C3%A2teau_(Nice)

segunda-feira, 26 de março de 2018

Viagens de Pietro - Mônaco


Ouvíamos falar muito de Mônaco devido as corridas realizadas nas ruas estreitas e cheias de curvas de Monte Carlo, momentos em que assistíamos Ayrton Senna levar troféus, foram 6 vitórias, de 1987 até 1993 (ele faleceu em 1994) e devido a essas vitórias ele ficou conhecido como o Rei de Mônaco.
 Mônaco também nos traz a lembrança da atriz hollywoodiana Grace Kelly, mito na história do cinema, desposada pelo príncipe de Mônaco Rainier III. Tiveram 3 filhos, Carolina, Albert e Stephanie. Desde 2005, quando da morte de Rainier, o  principado é regido por seu filho Albert. Albert II, príncipe soberano do principado de Mônaco.


 O Principado de Mônaco é um microestado localizado no sul da França, com 2,5 km2 de extensão, e 38 mil habitantes. As construções são muito compactas, mas há muitos espaços verdes nos telhados dos prédios. Seus jardins públicos são famosos como o Roseiral da Princesa Grace, com 5 mil metros quadrados e 6 mil roseiras, divididas em zonas temáticas.

Jardim Exótico e a Grota do Observatório


Bienvenue au Jardin Exotique, bem-vindos ao Jardim Exótico, passeio imperdível, esse jardim tem  milhares de espécies de suculentas. O jardineiro Augustin Gastaud, apaixonado pelas plantas suculentas criou esse magnífico jardim. Inaugurado em 1933, as  espécies foram plantadas nos rochedos e tiveram florescimento maravilhoso.

As suculentas, cactus, se dão bem em locais áridos e rochosos, pois armazenam água. Muitas delas são centenários.

Echinocactus grusonii
Belvedere

Vista para o Mar Mediterrâneo






La Grotte

Faz parte da visita ao Jardim, a Gruta do Observatório.
Na base do rochedo do Jardim abre-se uma cavidade subterrânea aberta ao turismo. A 60 m da terra a grota pré-histórica mostra formas calcárias formada há milênios. Rocha calcária, esculpida pela água, estalactites, estalagmites, cortinas e colunas fazem parte da decoração natural da caverna. Chamada a Gruta do Observatório, pois ali havia um pequeno observatório astronômico.
Guias orientam a visita na gruta pré-histórica.










Museu de Antropologia Pré-histórica

O ingresso para o Jardim Exótico inclui também uma visita ao Museu. Neste espaço há uma coleção de sepulturas encontradas nos arredores do Principado referenciando eventos marcantes da história da humanidade. 


------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Planta do Jardim


1- Belvedere
2- Suculentas monumentais - onde se encontra uma suculenta com mais de 150 anos ( Echinocactus grusonii) e Yucca e Beaucarnea gigantescas.
3-Cactus em forma de coluna, chamados de velas, do México e Argentina.
4- O Beco de Cereus é um declive com cactos colunares que conduz a um pergolado com buganviles.
5- Vale de grusonii, nesse vale se encontram cactos como o cacto nativo do mexico Echinocactus grusonii e ouriço-do-mar.
6- Lago, localizado na parte de baixo do jardim, com praça, cachoeira artificial e lago. 
7- Caverna do Observatório. Suas concreções evocam ornamentos de catedral, a temperatura é sempre amena, cerca de 20ºC, precede ao Museu de Antropologia.

site: http://www.jardin-exotique.mc/


 

Crédito das fotos: Pietro Baretta - Luciane Baretta - 14/03/2018
Texto: Vera Medeiros

Roma