segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Madri

14/01/10 – Madrid
Chegamos às 17h:15min, hora de Madri. Aeroporto de Malpensa. Malas. Metrô. Pegamos três linhas. Três entradas em três metrôs....Ufa! A última linha estava muito lotada! Escada rolante, escadas, dez pessoas, malas e bolsas de mão!
Às 19h: 15min chegamos à Estação Sol.
Saímos na famosa Plaza Mayor, a Praça Maior. Considerada obra-prima arquitetônica do século XVII. Um grande retângulo fechado ao tráfego, com amplas arcadas ao redor e uma estátua eqüestre de Felipe II. Era local de touradas, desfiles e execuções públicas. Hoje tem inúmeros cafés ao ar livre, pintores e shows.

Plaza Mayor


Um grupo de mexicanos com chapéus característicos cantava na praça. Algumas mulheres que passavam por ali acompanhavam a música dançando. De vez em quando o chapéu passava para recolher dinheiro.


Nosso apartamento era ali perto. Calle Imperial nº 3, ao lado da nº. 1 D.
Às 20h:00 entramos no prédio antigo. Escadas até o 2º. andar, nosso destino. Janelões, salas enormes, quadros, sofás e móveis antigos. Iluminação através de abajures, uma lareira... Num aparador de laca preto uma escultura apoiada numa base de ferro, provavelmente uma roda de carreta medieval, em torno de um metro de diâmetro. Duas esculturas de máscaras em mármore sobre a lareira....

Madri
É a capital da Espanha e a capital mundial das touradas e a mais alta da Europa, a 640 metros acima do nível do mar. O metrô é muito usado, por ser barato e eficiente. A Puerta Del Sol é um centro onde converge dez ruas. É a encruzilhada da Espanha, conhecida como Km zero, no sistema rodoviário do país.

É onde se encontra a estátua com um urso com as patas dianteiras contra uma árvore. Essa estátua retrata o brasão de Madri. A alguns quarteirões a oeste, na Calle Mayor fica a Plaza Mayor e continuando a oeste na Calle Mayor, a Plaza de La Villa encontram-se prédios de diferentes estilos do século XVI E XVII como a Casa de Cisneros e o Ayuntamiento, prefeitura, da era dos Habsburgo. Ao sul da Plaza Mayor, a Calle de Toledo passa pela Catedral de San Isidro e leva a El Rastro, mercado de pulgas das manhãs de domingo. Ao norte, a Basilica de San Francisco El Grande, do século XVIII, dedicada à São Francisco de Assis, com uma cúpula de 30 metros de diâmetro. Seguindo ao norte, a Calle de Bailén passa pelo Palácio Real, em estilo francês, com dois mil aposentos. Mandado construir por Felipe V. A Gran Vía é a principal de Madri, cheia de lojas, hotéis, teatros, restaurantes e casas noturnas, estendendo-se de leste a oeste da Plaza de España até a Plaza de La Cibeles.

As fachadas dos casarios e os azulejos decorados em frente aos restaurantes me faziam parar para filmar. Passamos pelo Museu do Prado e seguimos mais um pouco. Entramos no Parque do Retiro.

Parque do Bom Retiro
Esse parque se encontra no centro da cidade. Atrás do Museu do Prado. Era uma área de caça dos Habsburgo do século XVII. Fizemos esse passeio com nosso amigos de Mentrida, Ana e Miguel.
São 121 hectares de jardins, alamedas frondosas, canteiros de flores, bancos e lago com passeios de barco, além de construções como o Palácio de Cristal, Palácio Velazques e um Jardim Botânico fundado por Carlos III em 1781.



Que parque maravilhoso! Vimos muitos pássaros, como a urraca (Cyanocorax chrysops).

Elas se aproximaram de nós quando lhes damos farelo de bolo. Urracas, pardais e pombos. Um grande lago com pessoas remando em barcos alugados. Patos com cabeça verde (Pato-real). Entramos no Palácio de Cristal. Estava montada uma instalação: Reflexión sin sol – Proyecciones sin objeto de Joëlle Tuerlinckx. Mais parecia um campo de obras. Foi muito bom estarmos nesse parque. Chegamos em casa à tardinha. Nos despedimos da Ana e do Miguel, prometemos voltar. Na verdade eles deram sentido a essa cidade para nós, pois estávamos tão impregnados na Itália que estávamos rejeitando Madri. O Miguel é natural daqui e sua companhia nos fez ver um lado especial, através de nossa amizade. Vamos retornar sim, com certeza. À noite todos já estavam em casa. Fizeram passeio com o ônibus pela cidade, inclusive o Pietro.


Museu do Prado - 17/01/10

Da Puerta Del Sol para leste ao longo da Calle de Alcalá chega-se ao museo de La Academia Real de Bellas Artes, com coleções de Goya, mas seguindo para sudeste pela Carrera de S. Jerônimo chega-se ao Museu do Prado, nosso destino!
O Prado abriga a maior coleção mundial de pinturas espanholas, obras-primas italianas e flamengas. El Greco, Ribera, Zurbarán, Velázques, Murillo e Goya. Bosch e Rubens, holandeses. Italianos; Rafael, Ticiano e Tintoretto, além de Fra Angélico, Mantegna, Dürer, Veronese etc..
Emocionei-me com “Cristo morto, suportado por um anjo” de Antonello da Messina e também pela pintura da Imaculada Conceição de Murillo “A Imaculada Conceição de Los Venerables, que eu já tinha pintado! Vimos “As Meninas “ de Velázques. Esse quadro estava com muita gente ao redor, muitos com fones de ouvido e aparelho possibilitando a visita teleguiada. Esse quadro é considerado a pintura favorita da Espanha, Velázques (1599-1660) era pintor da corte de Filipe IV.
No subsolo vimos os tesouros do Delfin (francês, Carlos IV), com peças de ouro, cristais gravados, marfim etc..


quarta-feira, 31 de março de 2010

Firenze


Saimos à tarde para conhecer Firenze (Florença). Berço do Renascimento.


Antes de entrarmos na cidade a observamos da Praça Michelângelo na parte de cima da cidade, um belvedere cheio de turistas!!



Colocando uma moeda de um euro em uma luneta, pode-se ver a vista da cidade mais de perto. O Rio Arno, a Ponte Vecchio e o Campanille de Giotto.
Uma grande limusine branca estava parada mais abaixo. Era um casamento japonês, duas noivas e muitos convidados batiam fotos.Que e spetáculo maravilhoso. Vendedores ambulantes em toda parte. Compramos umas lembrancinhas....
Descemos na cidade e os encantos foram maiores. Quis ver de perto a Fonte de Netuno, a torre de Arnolfo e o Campanille. Decidimos prorrogar a entrega do carro para ficar mais em Firenze.


Um pouco de história: Florença, município italiano, capital da Toscana, 356.118 habitantes em uma área de 102 km. Foi considerada capital da moda. Berço do Renascimento e uma das mais belas do mundo. Terra de Lourenço de Medici e do fanático dominicano Savonarola. Cidade natal de Dante Alighieri . Na obra A Divina Comédia, obra mais importante do período medieval, Dante descreve a cidade de Florença em muitas passagens assim como alguns de seus contemporâneos florentinos célebres que também são personagens da obra. A partir dessa obra surgiu as bases para a formação da língua italiana moderna.
Suas ruas estão impregnadas de tom artístico e de história. Lá se encontram obras dos maiores nomes da arte mundial. Uma das obras mais impressionantes é o Davi de Michelangelo, esculpido em um único bloco de mármore.
O Rio Arno atravessa a cidade e dizem que no verão os trabalhadores tomam sol nas suas margens no horário do almoço.
Em cada canto um pedacinho de história. Prédios, estátuas. É demais, entendi o que é um museu a céu aberto!!! Palazzo Vecchio, galeira dos Oficios, Piazza della Signoria.. A torre d’Arnolfo , de 94 metros é o símbolo da cidade. Pessoas bem vestidas, casacos de pele, raposas no pescoço... Homens bem vestidos, cachorros bem cuidados guiados pela coleira por seus donos.
Piazza della Signoria é o centro político de Florença, aqui se encontra o Palazzo Vecchio, sede do governo florentino e réplicas de esculturas famosas.
São 15 museus, 10 galerias de arte, 6 basílicas e 4 palácios, inúmeras praças. Infelizmente não podemos conhecer o Giardino di Boboli, um dos lugares preferidos para caminhar.
Igreja Santa Maria Novella com obras de Giotto e afrescos de Masaccio.

Cortona

09-01-2010 – Cortona




Muro Etrusco ao redor da cidade



Cortona, comuna da região de Toscana, província de Arezzo, com cerca de 22.046 habitantes em uma área de 342 km2. Essa cidade é cercada por um muro da época dos etruscos. Deixamos o carro no parqueggio e subimos as vielas. Nos deparamos em meio a uma feira de frutas, frios, peixes e roupas. Estava muito frio.




Visitamos a Igreja de São Francisco de Assis. Construida por Fra Elia, Ministro da igreja de São Francisco. Terminou de ser construída por volta de 1254. Contém relíquias de São Francisco: a túnica de São Francisco, almofada fúnebre e o evangelho de São Francisco. No altar pode-se ver um relicário trazido de Constantinopla com um pedaço da cruz de Jesus. Nas paredes pinturas de artistas. Pinturas de Santa Marguerita, São Francisco, Anunciação, etc...

Orvieto



Eu e a filmadora!!

08-01-2010 – Orvieto

Orvieto faz parte da região da Umbria. Depois de estacionar subimos nos seus muros e apreciamos a vista para o vale. Vimos muitos pássaros negros. Merlo? Muitos loureiros. Entramos no Giardino Comunali de Orvieto. Os loureiros perfumavam nosso caminho. As oliveiras estavam por tudo.

Que emoção ao chegarmos ao centro de Orvieto, uma catedral listada no estilo gótico cresceu a nossa frente! Entramos. Nas paredes afrescos semi-destruidos. Colunas gigantescas.







A Duomo de Orvieto é gótica, esse estilo faz uso de ogivas o que eleva as catedrais a alturas que o estilo anterior, românico não alcançava. Ela mede 89 metros por 33 metros, sendo que o transepto tem 72 m. A fachada tem a altura de 53 m e possui 4 torres.

quarta-feira, 3 de março de 2010

ROMA


Roma 07/01/2010




Roma não estava no nosso roteiro, pois somente eu, o Pietro e os tios de Capinzal não a conheciam, mas o roteiro ficou flexível e optamos por Roma. De Assis a Roma foi uma viagem longa, mas guiados pelo GPS chegamos a um estacionamento nas bordas do centro. Parking Ludovisi. A pé, nos encantávamos com cada canto da cidade, obras de arte em arquitetura renascentista misturadas com ruínas da época imperial romana. Africanos, mulheres elegantes, lambretas, carros batidos, prédios antigos, sol, muito sol. Estamos felizes. Palmeiras, cíperos, pinheiros altos com cachopas, louros, pombinhas e corvos cinza.

Roma é um acervo vivo da história da nossa civilização. Estátuas em cada canto. Pelas, ruas guiados pelo GPS. Dobramos uma rua estreita e a nossa frente a Fontana di Trevi!!!

Que assombro! Estátuas em mármore branco resplandecendo sobre as águas da fonte!!! O deus Netuno representando as forças do mar, um monumento colossal encravado num espaço fechado, Roma é assim, o grandioso, o imprevisível... Conseguimos chegar perto, apesar de muitos turistas . Tiramos fotos e jogamos as tradicionais moedinhas na fonte. Jogando uma moeda, volta-se a Roma.

Segundo o guia, a fonte foi construída por Nicola Salvi em 1732. Trevi, pois há 3 caminhos. Ficou famosa depois do filme La Dolce vita de Marcello Mastroianni.

Lembrei muito do Sr. Alfieres, o alfaiate que morava em Vila Seca e que nas suas viagens (sua filha era comissária de bordo da Varig), deixava os folderes lá em casa para olharmos. Assim conheci o Coliseu, a Via Ápia e tantos outros pontos turísticos de Roma e obras de arte de Rafael, Michelângelo, Leonardo da Vinci etc.

Roma, a cidade eterna, cheia de monumentos, desde a Roma antiga, imperial, medieval, renascimento e barroco, um arquivo arqueológico e cultural da humanidade.

Durante o Renascimento renovou-se o interesse pelas coisas clássicas e o fórum foi inspiração para artistas e arquitetos.

Panteon- Igreja mais antiga de Roma onde estão os ossos de Rafael Sanzio. O Templo de todos os deuses foi transformado numa igreja católica. Na Piazza della Rotonda. Era o Templo de Agrippa, de 27 a.C, dedicado aos deuses romanos. É considerado a mais importante construção da arquitetura romana antiga. A abertura central de 9 m.

O Foro Romano- ruínas de um antigo centro comercial, político e religioso da Roma Imperial.


Construído em 900 anos. Ali conheci uma ONG que cuida dos gatos de rua. Eles recolhem os gatos, castram e alimentam.

Luciane com os gatos no Foro Romano

Os gatos são muito gordos em Roma, aliás, em toda a Itália.


Vaticano – De ônibus chegamos até o Vaticano. A colunata ao redor da praça é muito grandiosa, simboliza os braços da igreja católica. Entramos nas tumbas dos papas e na Igreja de São Piero. Filas de turistas para entrar nos lugares. Batemos fotos da guarda suíça.

Seren del Grappa

05- 01-2010 – Seren del Grappa









Neve acumulada


Seren del Grappa é uma comuna da região do Vêneto, província de Belluno com cerca de 2.609 habitantes em uma área de 62 km2 .


Igreja de Seren del Grappa



No dia em que conhecemos essa comuna estava muito frio. Passeamos pelas vielas, vimos o monumento aos mortos das duas grandes Guerras e depois fomos até o cemitério.
Scopel e Rech são famílias numerosas aqui. De cima do morro do cemitério vimos a paisagem com montes de gelo e as tujas. Dois graus negativos por volta de 9:15 da manhã.
Entramos na igreja mais abaixo, me emocionei ao ver a imagem de Santa Terezinha com as rosas e a cruz, padroeira da nossa cidade, Caxias do Sul. Ao lado da vela eletrônica uma oração:
“Accendendo uma Candela: O Signore, acceta mia vita Che si consuma come questo cero, giorno dopo giorno, Allá tua presenza...”.
Valeu cumprimos nossa missão de conhecer a terra dos antepassados do nono Rech. Continuamos viagem, voltamos por Bassano. Destino: Assisi .




Homenagem aos mortos na primeira guerra






Assisi

06/01/2010 – Assisi

“Agriturismo d’Olive” São Apollinare 3 Capo d’agua. O Agriturismo está no alto de uma colina em meio a uma plantação de oliveiras. Um casarão de 1.865 reformado, todo para nós, móveis antigos, lustres de Veneza, chão com mosaicos de mármore...
Cristina só aparece de manhã para servir o café e depois vai embora. Podemos utilizar a cozinha, que está toda equipada. Há várias salas, de jantar, de estar com TV, toda aquecida, claro, todos os locais onde andamos são aquecidos, no Brasil passamos frio, pois não temos o hábito de aquecimento nas casas! Mas não podíamos ficar curtindo o Agriturismo, temos os dias contados...

Ficamos com a chave do casarão e saímos para conhecer a terra de São Francisco.
Assis, terra de São Francisco. Aqui ele viveu com sua família rica e se despojou de tudo para viver na simplicidade e pobreza, seguindo o exemplo de Jesus.

Vielas, casarios medievais, muitos detalhes graciosos, vasos, enfeites de ferro. Muito artesanato nas lojinhas.


Subimos até o castelo Rocca Magiore, o Rubens o visitou há dois anos. Mas não entramos. Batemos fotos e descemos à cidade.


Visitamos a Igreja de Santa Clara. Quanta beleza. Na parte de baixo tem a Igreja de São Rufino, pagamos 3 euros para entrar nos porões, onde estão as ruínas de Igreja, soterrada pela construção de cima. Várias câmaras com imagens sacras, pedaços de construção, colunas, etc..
A seguir fomos procurar a Igreja de São Francisco. Fiquei encantada com os afrescos de Giotto e Fra Angelico. Expliquei para a D. Ivanira sobre os afrescos narrando a vida de São Francisco. Ela questionou tanta riqueza, não era isso o que S. Francisco pregava. Contei a ela que a Igreja foi construída depois de sua morte. A outra vez que o Rubens esteve aqui contou que se emocionou e chorou na tumba de São Francisco. Realmente foi muito emocionante. Velas podem ser ofertadas ou lampadinhas acesas com monetas.
Chegamos à parte de cima da cidade por um caminho que deu num estacionamento com elevador, passando por um túnel romano! Tinha toalete, graças a Deus!!! A vista de cima é muito bela, região da Umbria com suas oliveiras e pinheiros. Não imaginava que fosse uma cidade tão linda. Cheia de arte, de azulejos, pratos de cerâmica, muito artesanato
Pequenos porões com museus, casas de lanches, lojas e teatro. Comemos fatias de pizzas.
O presépio em frente a Igreja de São Francesco nos emocionou. Em tamanho natural, em homenagem ao falecido monge Louigi que montava o presépio todo o ano.
Voltamos ao Agriturismo. Banhos, acerto de contas e janta às 20 horas no restaurante indicado pelo Agriturismo. Apesar do GPS, nos perdemos feio e tivemos que ligar para que nos resgatassem até o restaurante. Um garçon serviu, 3 tipos de antepasto, primo piato, secondo piato, entorno e insalata. No final doce e café com graspa. Todos nós voltamos muito felizes, alegria do vinho e da graspa!

Um pouco de história
Assis é de origem romana. Francisco nasceu em 1182, filho de um comerciante de tecidos. Entrou para o serviço militar quando Assis entrou em guerra com a vizinha Perugia. Foi feito prisioneiro, adoeceu e entrou numa grande crise mística. Foi no oratório de São Damião que Francisco ouviu o chamado de Deus para “arrumar” a casa divina. Foi repudiado pelo pai e renunciou a tudo para se colocar ao serviço de Deus, vivendo na pobreza, mas na maior felicidade! Vestia o corpo com tecido rústico, atado com uma áspera corda, andava descalço ou com toscas sandálias. Entrava nas aldeias para pregar, exortava, fascinava imune a fadigas e fracassos. Reuniu seus fiéis na igreja de Porciúncula e ali recolheu a nobre Clara Offreduzzi a quem deu a condição de abadessa do ramo feminino da ordem franciscana, denominadas Clarissas. Os pontos fundamentais eram a pobreza suportada com alegria e a comunhão com todas as coisas criadas. No convento toscano de Verna S.Francisco recebeu os sagrados estigmas. Em 1210 a ordem dos franciscanos foi reconhecida pela Igreja. Ele morreu no dia 3 de outubro de 1226, às 7 horas da tarde entoando seu Cântico, na Porciúncula.
A Basílica de S. Francisco foi iniciada em 1228 e consagrada em 1253 e as obras do convento foram construídas no século XIII e XIV. É considerada gótica por ter sido construída naquela época. A Basílica é uma superposição de duas igrejas. A construção aproveita o desnível da colina sobre a qual se ergue o convento. A parte inferior não tem fachada, nela está a cripta com a sepultura do santo, uma urna de pedra cercada com barras de ferro. A Igreja inferior tem abóbadas de aresta, com pouco altura e pouco luminosidade, mas traz uma sensação de harmonia. A Igreja superior, ao contrário tem grandes janelas e abóbadas altas. As duas igrejas são cobertas de frescos de Cimabue, Giotto, Simone Martini, Pietro Lorenzetti e o Mestre de S.Francisco. Os frescos narram momentos da vida de Cristo e de S. Francisco e episódios do Apocalipse. É considerada obra-prima do gótico italiano e o protótipo das igrejas franciscanas, sem naves laterais, de forma mais adequada para a pregação.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Veneza

03-01-2010 – Veneza






Nanquim de Veneza






Óleo: Veneza em Sonho - Vera Medeiros

O dia amanheceu bonito, apesar do frio de gelar e todos decidiram ir a Veneza!

Saímos de Bassano del Grappa às 10:08. Destino: Veneza. Bilhete convalidado. Muito frio. Lagos congelados. Paradas: Cassola, Castello di Godego, Catelfranco Veneto, Piombino Dese, Noale Scorzè, Salzano robegano, Maerne di Martellago, Spinea, Mestre e Venezia!!!

11:15 – Porto Marghera - Venezia

Veneza é linda com sol estamos com muita sorte, pois o tempo está bom e não tem o tanto de gente em época de temporada ou no carnaval. Mas mesmo assim eram muitos os turistas. Fizemos o trajeto a pé até a Piazza S. Marco. Nesse trajeto nos encantamos com os produtos do comércio.



Veneza foi construída sobre 117 ilhas, com 150 canais e 400 pontes. Pontos turísticos: toda ela, mas em especial a Piazza San Marco e Basílica e o Palazzo Ducale. Ligando esse palácio ao palácio das prisões está a famosa ponte dos suspiros.



Ponte do Rialto com suas lojas e vista para fotos.



Ponte dos Suspiros

Infelizmente as laterais dos prédios que sustentam a Ponte dos Suspiros estavam com enormes painéis, processo demorado de restauração.





O passeio pelo canal Grande, com o vaporeto, ou de gôndola é muito lindo para apreciar os palácios venezianos, o mais famoso é o Ca’oro que abriga a galeria Franchetti (tapeçaria, pintura e escultura). As Igrejas: Santa Maria della Salute e São João e São Paulo.

Murano é uma das ilhas onde tem artesões do vidro e em Burano estão os pescadores e rendeiras.

A Praça São Marcos estava alagada. O jornal mostrou imagens de turistas passando a virada do ano em Veneza de botas e sobre as passarelas. Atravessamos a passarela sobre a água e curtimos o baners nas laterias dos prédios, deve ser por conta de restauração.

o Palácio dos Doges. Sede ducal do governo da República de São Marcos. Foi construído sobre muralhas romanas, destruído por incêndio e reconstruído várias vezes, a definitiva é de 1340. “ A fachada que dá para o molhe constitui uma visão que tem o sabor de miragem para quem chega vindo do mar. Na luminosidade do seu colorido rosáceo em losangos. “

Às 15:00 – Oasi Bar – Almoçamos. Brushetta de antepasto, Lasagna de primeiro prato , salada e vinho.

Voltamos para a Piazza S. Marco e pegamos o vaporetto pelo canal grande às 17:00. Essa volta foi muito demorada, no começo ficamos no lado de fora curtindo o casario, mas foi esfriando e entramos dentro do barco. Anoiteceu. Demos a volta no Canal Grande, em torno de uma hora de barco. Ao chegarmos na estação de trem já era noite. O pessoal aproveitou para fazer as últimas compras e às 19:00 conseguimos pegar o trem para Bassano del Grappa!


No dia 12/01 retornamos a Veneza:

Deixamos o carro num parqueggio. Aqui foi um espetáculo a parte. Pedacinhos de pães para os pássaros . Os pardais não ficaram de fora, as pombinhas e gaivotas fizeram a festa. As gaivotas pegavam os pedaços de pão no ar.

Depois com nossas malas pesadas pagamos um vaporeto. Atravessamos a ponte do Rialto com as malas e o GPS não funcionou mais, pois marcava 10 km até o hotel. O hotel Santa Marina deveria ser pertinho: Castello, Campo Santa Marinha, 6068. Ficamos no topo da ponte com todas as malas. Quase todas as lojas estavam fechadas. Ufa! O Hotel era ali pertinho mesmo, o grupo que foi procurar o endereço voltaram aliviados. Em 10 minutos estávamos em frente ao hotel, quatro estrelas e muito charmoso. Paredes revestidas de tecido, cada andar com uma cor, móveis pintados a mão, e nas salas muitos óleos de Veneza.

À noite saímos para passear. Vitrines com máscaras de todos os tipos. Na Praça S. Marcos apreciávamos tudo. As gôndolas dançavam ao ritmo da água. Estamos na baixa temporada. A água já baixou, não está tão alagada como estava na passagem do ano. Na colossal biblioteca apreciei as duas gigantescas estátuas clássicas em mármore. Pensei em como faziam para esculpir em grandes proporções e com um material tão duro quanto o mármore. Veneza é pura arte, a perola do Adriático, a cidade dos sonhos! Obrigado a Deus por estar aqui de novo. Santa Teresinha nos acompanha nesta viagem, pois a vi quando chegamos de vaporeto, vi sua imagem numa capelinha incrustrada num muro.

Pela TV soubemos do terrível terremoto que devastou o Haiti, em torno de 100 mil mortos!!!

Visita ao palácio dos Doges:

Depois que todos se reuniram fomos comer pizza. Compramos bilhetes para o Palácio dos Doges. Sede ducal do governo da República de São Marcos. Foi construído sobre muralhas romanas, destruído por incêndio e reconstruído várias vezes, a definitiva é de 1340. “ A fachada que dá para o molhe constitui uma visão que tem o sabor de miragem para quem chega vindo do mar. Na luminosidade do seu colorido rosáceo em losangos. “

Entramos no pátio do Palácio e subimos vários pisos pela escadaria de Ouro: cobertura em arco de estuque dourados. No primeiro piso: apartamento dos doges, com lareira em mármore. Depois entramos na sala do Escudo ou dos Mapas, com cartas geográficas decorando as paredes. No centro há dois enormes globos terrestres do século XVII. São muitas as salas com pinturas e exposição de objetos e esculturas. Atravessamos a Ponte dos Suspiros e conhecemos as prisões do outro lado.

Basílica de São Marcos: Sede da arquidiocese católica de Veneza. Arquitetura bizantina, localizada na Praça de São Marcos.






Venezianos trouxeram ilegalmente da Alexandria os ossos de São Marcos e o evangelista tornou-se o patrono da cidade e o leão, seu símbolo, tornou-se também o símbolo de Veneza. A primeira igreja erguida no local data de 828. Várias vezes incendiada e reconstruída, a base é de 1063. A planta da basílica tem o formato da cruz grega, aos moldes de Santa Sofia. Os mosaicos do interior contém ouro e bronze, além de pedras, em estilo bizantino. O piso é do século XII.

Os cavalos de São Marcos foram saqueados em Constantinopla na Quarta Cruzada e enviados a Veneza em 1204. Os originais encontram-se numa sala de exposição, os da basílica são réplicas de fibra de vidro.

Milão - 31-01-2009

31 de dezembro de 2009 – Milão


Amamos Amsterdam, mas as passagens já estavam compradas para Milão.
Deixamos nosso apartamento gostoso na Korte Leidsdwarsstraat N2 e fomos para o aeroporto. Cuidei para que o AP ficasse em ordem e que não faltasse nada!
Do aeroporto fomos de metro até a estação central. Dez pessoas, dez malas, dez bagagens de mão. Sobe e desce escadas rolantes, entra no metro, sai, entra de novo. Tensão, cansaço.
Enquanto seguíamos adiante com nossas malas, “a destra” na escada rolante, em fila indiana, amontoados nos trens, uma santa me veio a cabeça, Santa Maria Gorete, e com ela uma lembrança remota dos antepassados , imigrantes italianos, antepassados desta família que agora entrava na Itália. Pensava naqueles imigrantes que vieram ao Brasil, com seus medos, inseguranças, entrando num mundo desconhecido que lhes daria uma vida nova, mas também que lhes podia trazer a morte! Esses antepassados deviam estar ali conosco, nos recebendo faceiros em sua terra Natal, pois que fazíamos o seu caminho inverso. Santa Maria Gorete me vinha a memória e a ela eu pedia proteção para nossa jornada. A emoção era muito forte, dez pessoas, dez malas, dez bagagens de mão, dez corações batendo forte. Eles deviam estar ali nos recepcionando, nos acompanhando.

01/01/2010 – Milão

Estamos no Hotel Holiday Inn. O café da manhã foi surpreendente: uma grande variedade de doces, pães, frutas, frios, máquinas de cafés, de sucos etc.. Da minha janela vejo um gramado. A construção do hotel forma um semi-circulo. No final do estacionamento vejo um cercado com emas, contrastando com o verde do gramado, a paisagem é cinza. Árvores com seus galhos espetados e uma névoa .Com a van do hotel, motorista do Senegal, fizemos duas viagens até a estação do metro, de onde iríamos até a estação central para visitar a catedral de Milão.

Milão, capital da Lombardia. Fundada em 600 a.C. A Duomo é a catedral mais velha no estilo gótico flamboyant .

Os principais pontos turísticos para ser ver: Basílica de São Lourenço, castelo Sforzesco, Igreja de Santo Ambrósio, teatro de ópera Scala, a Piazza Duomo, Pinacoteca di Brera, Museu de Ciência e Técnica e os parques Sempione e o Lambro.

Os principais rios são Lambro, Olona e Seveso.



Tinha lido tanto sobre ela e agora saindo do túnel do metrô eu a via. Enorme com suas colunas espetadas cheia de esculturas, gigantesca. Estava resplandescente. O tempo estava bom. Lembrei que pode-se subir até o teto. Compramos bilhetes para subir pelas escadas.
Subimos a duomo. Lá de cima olhamos para baixo. Muitos turistas. Em cada nicho uma estátua. Milhares de estátuas que só podem ser vistas aqui de cima.




O telhado é recoberto de mármores, que facilitam a locomoção. A subida foi cansativa, mas a descida foi mais fácil, pois sem saber descemos de elevador. Apesar de termos pago cinco euros, o elevador era oito. Seguimos uma fila que deu no elevador e descemos mais tranqüilos, mas foi sem saber que era mais caro.




A famosa Galeria Vitório Emanuel ao lado da Duomo é um local muito chique, com cafés, restaurantes e lojas elegantes, como a Prada. A galeria é toda coberta.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Bassano del Grappa




Localizada na região do Vêneto, de origem medieval. Conhecida pela cerâmica, pelo brilho de seu esmalte, desde o ano 600. Sobre o Rio Brenta, que atravessa a cidade, uma ponte de madeira, coberta. Nas águas geladas e límpidas, patos e marrecos fazem a festa! A grappa e os aspargos brancos são outras especialidades da cidade!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Amsterdam

Amsterdam com neve - 29/12/2009
Capital da Holanda, com seus canais, reduzido trafico de carros e muitas bicicletas... Conhecida como a Veneza do Norte!!
Mais de 50 museus, de Van Gogh, Rijksmuseum, a casa onde a familia de Anne Frank ficou escondida dos nazistas , etc..
Num passeio de barco Canal Bus, pode-se observar o casario de Amsterdan.
Sua historia remonta ao seculo XII, fundada por pescadores ao longo do rio Amstel. No seculo XIV obteve o direiro de ser cidade e seu crescimento deu-se como porto maritimo.
No inverno não tem o charme das tulipas, mas tem a neve. Imagens de cartão de Natal!! E mesmo com neve por tudo, as bicicletas não deixam de ser usadas por todos, mesmo madames com casacos de pele carregando seus bebês , empresários, jovens e velhos...

Bicicletas de Amsterdam - 29/12/2009

Roma